A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na ividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios.

A primeira leitura, Is 2, 1-5 convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim.

O Salmo 121. Que alegria, quando me disseram:/ “Vamos à casa do Senhor!”

A segunda leitura, Rom 13, 11-14 recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação.

O Evangelho, Mt 24, 37-44 apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa ividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que a, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”.